A sedução dos olhos.
A mais imediata, a mais pura.
A que prescinde de palavras; só os olhares enredam-se
numa espécie de duelo, de enlaçamento imediato,
à revelia dos outros e seus discursos:
discreto fascínio de um orgasmos imóvel e silencioso.
Queda de intensidade quando a deliciosa tensão dos olhares
se rompe em seguida com palavras ou gestos amorosos.
Jean Baudrillard
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